sábado, 31 de julho de 2010

Coragem

e dedos cruzados -
se eu acreditasse nisso.

Mas pra coragem
só posso contar comigo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre o que eu penso

Desculpem.
Meus pensamentos devem parecer tão redundantes aos olhos alheios, que se eu ficasse na cabeça de alguém e usasse seus olhos por 15 minutos (como em Quero Ser John Malkovich) para me observar, provavelmente conseguiria ver o quanto eu sou sem graça e ficaria muito sem jeito. Isso acontece com frequência quando se descobre perspectivas inovadoras.
Mas acontece que enquanto eu só posso contar com a minha cabeça para pensar, penso que tudo bem eu ser assim.
Meus melhores pensamentos tratam sempre dos mesmos temas. É que eu, por algum motivo, escolhi umas espécies de tópicos principais pra se pensar numa vida e tudo parece girar em torno disso. Como se eu estivesse numa busca constante por alguns pensamentos ideais, originais e puros - ou simplesmente os meus próprios.
Como eu sei que alcançar a meta não é o objetivo principal, tento aproveitar o caminho das tentativas frustradas. Sinto muito, mas não me parece a melhor opção vestir a camisa velha e furada dos conceitos prontos vindos de televisões, altares e placas de trânsito e tomá-los como pílulas da verdade e da vida.
O que eu sei é que cada vez que eu penso - acreditem - é diferente. Vocês têm que ver como é sensacional quando consigo ver uma coisinha a mais num pensamento antigo. Por isso que eu não canso e não deixo pra lá. Dificilmente considero o assunto por encerrado, apesar de saber daquela velha condição humana que me deixa - só às vezes- com vontade de ser marciana.
E se aos seus olhos eu me repito é por que se trata dos seus olhos.

domingo, 11 de julho de 2010

Waking life

Sonhos loucos
repetitivos
intensos
e reais

lindos
lindos
lindos

cenas cotidianas
com algo a mais

tipo agora...

Já é hora de acordar (?)

Ainda com os olhos fechados eu repasso cada detalhe.
Pra ver se consigo deixar a vida mais sonho.
Pra ver quais segredos meus eu consigo capturar.
Pra não perder a fé no mistério.

Pra esse mundo sério: meu sono.